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Desmistificando o ar condicionado

Atualizado: 20 de nov. de 2020


Ligar o ar condicionado gasta combustível? Tira potência do motor? Melhora ou piora a qualidade do ar dentro do carro? Ar condicionado digital é melhor? Para tentar responder a estas e outras perguntas vamos tentar entender como funciona este equipamento tão desejado por motoristas e passageiros.

O conceito é bastante simples. Imagine uma tubulação por onde circula um gás (acompanhe na imagem abaixo). Em determinado ponto, esse gás passa por um compressor, que aumenta a sua pressão. Ao ser comprimido, o gás libera energia em forma de calor, ou seja, esquenta.

Mas ele não deveria esfriar? Já vamos chegar lá... Em seguida o gás comprimido e aquecido passa por um radiador de ar (condensador), para resfriar. Após esta etapa temos um gás comprimido e em temperatura próxima à ambiente. Aí vem o pulo do gato: o gás é descomprimido (expandido), num processo em que absorve energia, ou seja, resfria.

O gás gelado é então conduzido pela tubulação para dentro do painel do carro, onde passa por um segundo radiador, chamado evaporador. O sistema de ventilação da cabine faz passar o ar através deste radiador gelado, refrigerando o interior do veículo. O processo se repete continuamente.

Dito isso, é fácil deduzir que o principal componente mecânico do sistema é o compressor, que por sua vez é movimentado pelo motor do carro. Isso explica a perda de potência, o aumento de consumo e o motivo do ar condicionado não funcionar com o motor desligado. O esforço do motor será proporcional à potência exigida pelo equipamento. Em outras palavras, o motor vai se esforçar mais em dias muito quentes e também em carros maiores ou com mais passageiros.

Isso responde às questões sobre perda de potência e aumento de consumo. Carros com motores menos potentes são mais sensíveis. E você vai perceber principalmente nas situações que exigem mais potência do motor, como subidas, ultrapassagens ou ao andar com o carro carregado. A maioria dos equipamentos atuais consegue perceber a necessidade de potência do motor, desligando o compressor por alguns instantes nessas situações.

A propósito, ligar e desligar o equipamento pelo botão é uma prática que aumenta o consumo. O ideal é manter a temperatura o mais constante possível. Os sistemas digitais, mais recentes, permitem selecionar a temperatura mais confortável, independente do tempo lá fora. Alguns modelos permitem inclusive ajustes diferentes para motorista e passageiros, tendo duas ou mais zonas de temperaturas.

Uma dica para refrigerar o ambiente mais rapidamente é fechar a entrada de ar externo (recirculador), mas isso pode deteriorar a qualidade do ar dentro do carro, se mantida fechada por muito tempo.

Em relação à água que pinga abaixo do carro, trata-se da umidade do ar no interior da cabine que condensa no evaporador e é canalizada para fora. É o mesmo efeito que ocorre em uma garrafa de bebida gelada que fica repleta de gotas d’água minutos após ser retirada da geladeira. Por este motivo se diz que o ar condicionado ‘seca’ o ar, exigindo cautela daqueles que têm problemas respiratórios. Também por isso o ar condicionado é muito eficaz para desembaçar os vidros nos dias de chuva.

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