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Carro elétrico - você ainda vai dirigir um


Em tempos de álcool e gasolina com preços em alta, voltam à cena os chamados combustíveis alternativos. Muito já se falou em carro movido a óleo de cozinha, hidrogênio e até água. Mas por enquanto a opção que tem se apresentado mais promissora é a dos movidos à eletricidade.

Como toda nova tecnologia, no entanto, os elétricos têm enfrentado uma série de dificuldades. A mais significativa delas é o preço. Um carro elétrico custa, em média, o triplo de um equivalente à gasolina. Preço, no entanto, é uma barreira comum em novas tecnologias, e tende a reduzir substancialmente à medida que se aumenta a escala de produção.

Uma segunda barreira ao uso dos elétricos é a autonomia. A energia é armazenada em baterias, que além de ocuparem espaço no carro, costumam ser pesadas, prejudicando o desempenho. Para solucionar este problema, várias opções estão sendo estudadas. Entre elas o uso de baterias mais eficientes, a recuperação de energia nas frenagens, placas solares e a recarga em movimento por indução (tecnologia já usada em alguns celulares top de linha).

Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, o governo incentiva o uso de elétricos por meio da redução de impostos e até isenção de pedágios. Tudo com a desculpa de reduzir a emissão de poluentes nos grandes centros. Uma lei similar está sendo elaborada no Brasil, mas ainda sem previsão de aprovação.

Enquanto isso os fabricantes têm trazido alguns modelos para testes no país, principalmente como táxis nas grandes cidades. É o caso da Nissan, com o Leaf, e da Toyota, com o Prius, que na verdade é um híbrido, com um motor elétrico e outro à gasolina.

Como é dirigir um elétrico

A maioria das pessoas já dirigiu um veículo elétrico, mesmo que não tenha se dado conta. Lembra do carrinho de choque dos parques de diversões? Pois é... elétrico.

Ao dirigir um elétrico, de cara o motorista percebe duas diferenças. A mais óbvia é o silêncio de funcionamento. Parado não há som algum, para saber se está ligado é preciso verificar no painel. Andando, pouca coisa muda. Se ouve mais o ruído dos pneus e do vento que o próprio motor, quase como se o carro estivesse sendo rebocado.

A segunda diferença importante é o comportamento do motor. Ao contrário dos motores à combustão, o elétrico tem a mesma força em qualquer rotação, o que em muitos casos dispensa o uso do câmbio, já que não é preciso ajustar a rotação do motor à velocidade do carro. Nem de marcha à ré precisa, pois o motor elétrico funciona nos dois sentidos. Vide os carrinhos de controle remoto.

Não que eu esteja chamando os carros elétricos de brinquedos, muito pelo contrário. A Mercedes-Benz construiu um protótipo elétrico de 740cv, o SLS AMG Electric Drive, capaz de deixar muitos esportivos “normais” comendo poeira.

Hoje já é possível comprar carros híbridos (elétrico + gasolina) no Brasil. Estão disponíveis modelos da Ford, Toyota, Lexus, Mitsubishi e BMW. A Fiat também já anunciou que em breve terá uma opção. Com a expectativa de aprovação da nova lei, essa oferta tende a aumentar, e os preços a diminuir. E o que parecia algo possível somente nos filmes de ficção científica vai se tornando realidade!

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