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Quilometragem: como saber se é real?

Atualizado: 30 de set. de 2020


Alteração de hodômetro

Uma das maiores preocupações de quem quer comprar um carro seminovo é saber a quilometragem. Afinal, quanto menos rodado, mais novo o carro, certo? Em muitos casos sim, embora existam outros fatores importantes a serem levados em conta. Mas isso é assunto para uma outra conversa.

Voltando ao tema, a adulteração de quilometragem é uma prática relativamente comum, embora ilegal. Nos modelos mais antigos, com painel analógico, a adulteração era mais fácil, mas nos atuais hodômetros digitais também é possível ‘rejuvenescer’ o carro. A pergunta é: como ter certeza que a quilometragem indicada no painel não foi adulterada? Há várias formas de se obter essa resposta. Vamos às principais:

1- Ler os dados da ECU

ECU é a sigla em inglês para Unidade de Controle Eletrônico. Trata-se do cérebro eletrônico dos carros modernos, que gerencia o funcionamento do motor e de outros sistemas embarcados. A ECU é capaz de registrar e armazenar diversas informações sobre o funcionamento do carro, com objetivo de facilitar o diagnóstico de eventuais problemas. Para isso as concessionárias e oficinas especializadas contam com equipamentos que permitem ler a memória da ECU. Na maioria dos modelos, ela registra também a quilometragem real do carro, mesmo que tenha sido alterada no painel.

Diagnóstico de ECU

2- Verificar o histórico de revisões

Os proprietários de veículos seminovos costumam seguir o plano de manutenção do fabricante, registrando todas as revisões numa seção específica do seu manual. Entretanto, se ele não estiver disponível, você ainda pode tentar consultar uma concessionária, que tem condições de buscar o mesmo histórico pelo banco de dados. Idem para carros que são revisados em grandes oficinas, que também arquivam essas informações, incluindo data, quilometragem e itens revisados. Assim, você poderá ter uma boa ideia da quilometragem real do carro e do seu histórico de manutenções.

3- Analisar o ‘cockpit’ do motorista

Por mais cuidadoso que o proprietário seja, alguns itens sofrem desgaste natural de uso, consequentemente denunciando a quilometragem. Comece pelo posto do motorista. Analise o desgaste do volante, assento, alavanca de câmbio, pedais e tapete. Botões do rádio e de acionamento dos faróis ou da ventilação também podem ter sinais de uso. Não há como precisar a quilometragem a partir desses itens, mas se houver desgaste visível, a tendência é de terem sido mais exigidos.

Desgaste dos pedais

4- Verificar os pneus e freios

Pneus e freios são componentes mecânicos fáceis de visualizar e que denunciam a quilometragem do carro. Começando pelos pneus, sua vida útil normalmente varia entre 40 e 60 mil quilômetros. Portanto, se no painel estiver marcando um valor menor, o carro ainda deverá estar com os pneus que saíram de fábrica, ou seja, todos da mesma marca, modelo e data de fabricação. Com um pouco mais de atenção você pode verificar também, através das rodas, o desgaste dos discos e pastilhas de freio. Discos gastos apresentam rebarbas em suas bordas, o que normalmente fica mais evidente a partir dos 40 mil quilômetros.

Enfim, como vimos, descobrir a quilometragem real de um carro não é uma ciência exata. Mas com um pouco de prática e atenção aos detalhes, é possível ter um elevado grau de certeza.

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