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Tipos de direção assistida


Direção sem assistência

Se você nasceu na década de 80 ou antes, deve lembrar de como os volantes dos automóveis eram muito maiores que os atuais. Será que era moda, para combinar com o tamanho avantajado dos carros da época? O motivo era a falta da direção assistida. As montadoras eram obrigadas a equipar seus carros com volantes enormes para multiplicar a força exercida e assim ser possível movimentar o volante com um mínimo de conforto.

A direção assistida, popularmente conhecida por direção hidráulica, veio para mudar isso. Mas você sabia que a direção hidráulica está se aposentando para dar lugar a tecnologias mais baratas e eficientes? Conheça os tipos de direção assistida:

Direção hidráulica

Essa foi a primeira tecnologia de direção assistida a ganhar o mercado e até hoje é a mais popular. Como o nome sugere, consiste numa bomba e num fluido hidráulico, cuja pressão gera uma força que facilita a até então árdua tarefa de movimentar o volante.

Como a bomba hidráulica é acionada por uma correia ligada ao motor, o sistema rouba potência e aumenta o consumo do veículo, além de exigir manutenção ao longo de sua vida útil, já que as mangueiras que conduzem o fluido envelhecem e estão sujeitas a vazamentos e rompimentos. Também o próprio fluido se contamina e envelhece, danificando a bomba e a caixa de direção se não for trocado periodicamente.

A principal vantagem da direção hidráulica em relação às outras tecnologias é o baixo custo de produção.

Direção eletro-hidráulica

Muito semelhante à direção hidráulica, com a diferença de ser acionada por um motor elétrico comandado por uma central eletrônica, e não diretamente pelo motor do carro. Mas ainda tem a desvantagem de possuir mangueiras e fluido hidráulico, consequentemente exigindo manutenção.

Outro problema é o seu custo elevado. A vantagem em relação ao sistema hidráulico convencional é que rouba menos potência do motor, com menor impacto no consumo em relação ao sistema hidráulico convencional.

Direção elétrica

Direção elétrica

Neste sistema o motor elétrico é acoplado diretamente à coluna de direção, dispensando mangueiras e fluídos. É comandado por uma central eletrônica. Tem como principais vantagens o baixo custo de produção, ausência total de manutenção, o menor roubo de potência de todos os sistemas e o menor impacto no consumo, além de ser o sistema mais leve.

As primeiras direções elétricas eram muito criticadas por deixarem o volante demasiadamente leve mesmo em altas velocidades, assim como por anestesiar demais a sensação de rodagem, por não passar nenhuma vibração do solo para o volante.

Os sistemas elétricos de última geração são muito elogiados pela imprensa que antes os criticavam, pois conseguem ser extremamente leves em manobras com o carro praticamente parado e ter o peso correto em altas velocidades, passando muita segurança ao condutor.

Graças à direção elétrica alguns carros possuem o sistema de assistente de manobras, capaz de estacionar veículo praticamente sozinho, sem que o motorista precise pôr as mãos no volante. Algo impensável há poucos anos.

Drive by wire

Como a tradução do inglês para o português sugere, “direção por cabos elétricos”, é um sistema no qual o volante não tem qualquer ligação mecânica com as rodas. O movimento do volante emite sinais elétricos que são recebidos pelo motor que movimenta o sistema de direção. Ou seja, é como se você estivesse com um controle de videogame nas mãos. Ainda não chegou oficialmente ao Brasil.

Drive by wire

No entanto, sistema similar já está presente nos aceleradores de praticamente todos os carros. A Fiat introduziu essa tecnologia no Brasil em 2000, com o motor Fire 1.3 16v, o chamado acelerador eletrônico. Sim a maioria dos carros atuais possui pedal de acelerador com potenciômetro em vez de cabo de aço, sem conexão mecânica alguma entre pedal e motor.

Quem sabe no futuro a direção assistida, que inicialmente veio com a missão de dar mais conforto, seja capaz de aumentar a segurança ao ignorar manobras do condutor que causariam acidentes, assim como os aviões de última geração já são capazes de fazer. Quem viver verá!

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